sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Tropa da Elite filme comentado por Adriana Facina


 




A exceção e a regra
Estranhem o que não for estranho.
Tomem por inexplicável o habitual.
Sintam-se perplexos ante o cotidiano.
Tratem de achar um remédio para o abuso.
Mas não se esqueçam de que o abuso é sempre a regra.
 
 
 Bertold Brecht
              

FESTA DO PROFESSOR

Ontem, 27 de Setembro, a direção da APLB/Sindicato reuniu-se com os representantes das escolas municipais para decidir alguns pontos importantes sobre a Festa do professor.
Decidimos que será às 20:00 do dia 11 de outubro.
O local será o Clube Recreativo de Poções
Para ficar mais divertido faremos uma festa temática: Todo mundo de hippie!! Viva os anos 70!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

CAMPANHA SALARIAL CONTINUA

No último mês de abril fora apresentado para a categoria por parte do Executivo um percentual de reajuste salarial da ordem de 20%, o que não atendia as expectativas deste sindicato, nem da categoria que ele representa, pois, presenciávamos a implantação do Fundo da Educação Básica (FUNDEB), que destinaria um montante maior de recursos para a educação no país e, por conseguinte, para o município de Poções. Esse referido percentual fora aceito com a condicional de que se pudesse rever, ao longo de dois meses(maio e junho), a evolução da receita do fundo e após isso se abrisse novo canal de negociações para majoração dos salários, conforme documento assinado pelo secretário de Administração;

Considerando a análise dos recursos, feitas por este sindicato e confirmadas pelo Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, órgão responsável pela fiscalização dos recursos e sua correta aplicação no município, constatamos um montante na ordem de R$ 120.000,00 disponíveis em conta bancária (dados da primeira quinzena de agosto), pertencentes à alíquota dos 60% do Fundo, o que garante a legislação, deve ser incorporado ao salário do professor, e também considerando uma projeção feita pelo Ministério da Educação para o município de Poções no corrente ano, percebemos uma continuidade na elevação da receita, garantida como complementação da União caso a arrecadação de impostos apresente declínio, conforme a Emenda Constitucional nº. 53 e a MP 339;

Entramos no segundo semestre do ano com os salários em dia e com a primeira parcela do 13º salário paga, fato inédito no município, e, com isso, a conseqüente diminuição das despesas da prefeitura com pagamento de salários dos professores para o restante do ano, o que aumenta a projeção de saldo positivo na alíquota dos 60% do FUNDEB.


Após os dois meses combinados e constatado o aumento da receita (vide quadro), o Prefeito se recusa a nos receber. Ignorou os ofícios que enviamos e o convite que fizemos para participar de Assembléia.

No dia 13 de agosto a categoria foi à Sessão da Câmara tentar, via vereadores, um encontro com o Prefeito. Os nove legisladores se comprometeram a ajudar os professores. Até hoje, nenhuma resposta por parte do Poder Executivo chegou ao Sindicato. O que chegou a algumas escolas foi a ordem de cortar o ponto dos professores que estiveram na Câmara.

Se vão cortar? Não sabemos. O que temos certeza é que não será uma falta que nos fará desistir da luta.


Visite a sede do seu Sindicato: De segunda a sexta, das 08:00 às 11:40 e das 13:00 às 17:00. Sempre que saímos, deixamos recado na porta do meio dizendo onde estamos. CONFIRA!

Fale conosco!

Telefone: 3431-2318

E-mail: aplbpocoes07@yahoo.com.br MSN: aplbpocoes@hotmail.com

No Orkut: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=996330837787517733

Comunidade:http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=36519089

Informativo SALA DOS PROFESSORES


A partir do próximo boletim, publicaremos textos feitos pelos profissionais da educação do nosso município. Vale teoria, causos ou poesia. O espaço é seu. Use-o!

PROGRAME-SE! Dia 11 de outubro acontece a Festa dos Professores.

Paulo Freire

A primeira presença em meu aprendizado escolar que me causou impacto, e causa até hoje, foi uma jovem professorinha. É claro que eu uso esse termo, professorinha. com muito afeto. Chamava-se Eunice Vasconcelos, e foi com ela que eu aprendi a fazer o que ela chamava de "sentenças".

Eu já sabia ler e escrever quando cheguei à escolinha particular de Eunice, aos 6 anos. Era, portanto, a década de 20. Eu havia sido alfabetizado em casa. por minha mãe e meu pai, durante uma infância marcada por dificuldades financeiras, mas também por muita harmonia familiar. Minha alfabetização não me foi nada enfadonha, porque partiu de palavras e frases ligadas a minha experiência, escritas com gravetos no chão de terra do quintal.

Não houve ruptura alguma entre o novo mundo que era a escolinha de Eunice e o mundo das minhas primeiras experiências – o de minha velha casa do Recife, onde nasci com suas salas, seu terraço, seu quintal cheio de árvores frondosas. A minha alegria de viver, que me marca até hoje, se transferia de casa para a escola, ainda que cada uma tivesse suas características especiais. Isso porque a escola de Eunice não, me amedrontava, não tolhia minha curiosidade.

Quando Eunice me ensinou era uma meninota, uma jovenzinha de seus 16, 17 anos. Sem que eu ainda percebesse, ela me fez o primeiro chamamento com relação a uma indiscutível amorosidade que eu tenho hoje, e desde há muito tempo, pelos problemas da linguagem e particularmente os da linguagem brasileira, a chamada língua portuguesa no Brasil. Ela com certeza não me disse, mas é como se tivesse dito a mim, ainda criança pequena: "Paulo, repara bem como é bonita a maneira que a gente tem de falar!..." É como se ela me tivesse chamado.

Eu me entregava com prazer à tarefa de "formar sentenças". Era assim que ela costumava dizer. Eunice me pedia que colocasse numa folha de papel tantas palavras quantas eu conhecesse. Eu ia dando forma às sentenças com essas palavras que eu escolhia e escrevia. Então, Eunice debatia comigo o sentido, a significação de cada uma.

Fui criando naturalmente uma intimidade e um gosto com as ocorrências da língua - os verbos, seus modos, seus tempos... A professorinha só intervinha quando eu me via em dificuldade, mas nunca teve a preocupação de me fazer decorar regras gramaticais.

Mais tarde ficamos amigos. Mantive um contato próximo com ela, sua família, sua irmã Débora, até o golpe de 1964. Eu fui para o exílio e, de lá, me correspondia com Eunice. Tenho impressão de que durante dois anos ou três mandei cartas para ela. Eunice ficava muito contente.

Não se casou. Talvez isso tenha alguma relação com a abnegação, a amorosidade que a gente tem pela docência. E talvez ela tenha agido um pouco como eu: ao fazer a docência o meio da minha vida, eu termino transformando a docência no fim da minha vida.

Eunice foi professora do Estado, se aposentou, levou uma vida bem normal. Depois morreu, em 1977, eu ainda no exílio. Hoje, a presença dela são saudades, são lembranças vivas. Me faz até lembrar daquela música antiga, do Ataulfo Alves: "Ai. que saudade da professorinha, que me ensinou o bê-a-bá".

Dezembro de 1994

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,

Assim calmo, assim triste, assim magro,

Nem estes olhos tão vazios,

Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,

Tão paradas e frias e mortas:

eu não tinha este coração

que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida

a minha face?

Cecília Meireles.

Balancete mensal – Agosto de 2007


1-ENTRADAS:

1.1 - REPASSE DO MUNICÍPIO:

1.141,21

2- SAÍDAS

2.1 – DESPESAS ADMINISTRATIVAS

2.1.1 - ÁGUA

13,95

2.1.2 – LUZ

18,98

2.1.3 - TELEFONE

158,25

2.1.4 - ALUGUEL

200,00

2.1.5 - MATERIAL CONSUMO/EXPEDIENTE

63,71

2.1.6 - XEROX E IMPRESSÕES

19,50

2.1.7 – CORREIO E FAX

18,40

2.1.8 - DESPESAS BANCÁRIAS

18,26

2.1.9 - INTERNET

50,00

2.1.10 COMPRAS PARCELADAS (máquina)

236,00

3- DESPESAS COM NÚCLEOS

20,00

4- RESUMO:

SALDO ANTERIOR:

2.372,19

ENTRADA:

1.141,21

SAÍDA:

817,05

SALDOATUAL:

2.696,35

Diretora: Maria José dos S. Leite Tesoureira - Cristiane A. Nolasco.

Do Direito à Licença Prêmio

Entende-se por Licença Prêmio o período de repouso de 3 meses concedidos aos servidores municipais a cada período de 5 anos trabalhados, como forma de premiar a assiduidade e a boa conduta no trabalho. É de conhecimento geral, que todos os servidores do município de Poções, regidos pela lei municipal 689, que Estabelece o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, a partir do ano de 2006 passaram a ter assegurado este direito e, desta forma, diante da prerrogativa legal a fruir o tempo acima mencionado.

O direito, no entanto, parece ainda muito distante da realidade de muitos servidores que, diante dos atos recentes da administração pública municipal, se viram surpresos e indignados, tendo em vista a devolução dos requerimentos para a concessão da licença protocolados a mais de 8 meses sem nenhum parecer e um documento assinado pelo séc. de administração e o assessor jurídico do município afirmando da não necessidade de proceder requerimento, considerando o que diz a portaria municipal nº 22, de 12.06.2006. A referida portaria, assinada pelo prefeito, estipula critérios para concessão da licença, dentre os quais o art. 1º, inc. VII possui o seguinte texto: Os servidores com direito à licença prêmio, deverão protocolar o pedido junto ao protocolo geral – edifício sede da PMP -, exceto o pessoal da Educação, que deverá protocolar pedido junto à secretária de educação. O que presenciamos é a total falta de coerência e de compromisso da administração para com o servidor, já que o documento agora enviado afirma que: O chefe do poder Executivo orienta aos servidores da não necessidade de proceder requerimento, haja vista que a concessão será feita através de ato administrativo em observação a portaria nº 22, a mesma citada acima que diz exatamente o contrário. A pergunta que se faz é que critérios existirão para esse “Ato Administrativo”? O que fica evidente é que, nesse caso, parece que a administração interpreta a lei a seu bel prazer a ponto de afirmar que é o prefeito que concede a licença na data de sua conveniência embora os critérios definidos para alguns servidores não sejam os critérios da portaria.

É importante também esclarecer que essa portaria foi fruto das negociações dos representantes da administração pública com os representantes dos servidores da educação (APLB Sindicato) que acreditava no bom senso da administração na concessão do direito. Entretanto, diante do que estamos observando na atual gestão municipal, principalmente na educação, parece que voltamos aos tempos coloniais quando estávamos divididos em capitanias hereditárias e seus donatários. As escolas do município sendo sorteadas, divididas entre alguns membros do poder Legislativo, numa clara demonstração de promiscuidade política, com professores sendo coagidos e obrigados a aderir à suja politicagem que se instalou em nosso município e com a educação servindo como moeda de troca para atender favores entre os Poderes mencionados, num município onde a qualidade da educação é altamente questionável, por faltar, entre outras coisas um sistema de ensino que nos discipline, fruto da falta de compromisso dos poderes Executivo e parte do Legislativo, que promovem um clientelismo político com objetivos puramente pessoais que revoltam e desestimulam os profissionais comprometidos com a educação.

Esperamos que o repúdio a esses fatos seja por parte de toda a população e que esta saiba se posicionar contra toda e qualquer forma de politicagem contra o serviço público, principalmente a educação, tão essencial nos dias de hoje, e que exija que sejam respeitados os direitos dos servidores públicos que são os verdadeiros responsáveis pelo progresso da cidade.

Prof. Antonio Inácio de Brito Filho

Pedagogo, pós-graduando em Educação.


PARCERIAS


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O prePrejuízo do stress no trabalho (GREICE RODRIGUES)

O stress é o grande vilão da saúde. E é também um dos principais problemas das empresas brasileiras. Uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma), entidade que estuda o problema em 12 países, revelou que 70% dos trabalhadores registrados no Brasil sofrem de stress ocupacional. É um número alarmante. Em 2005, o País tinha 29 milhões de empregados com carteira assinada, segundo o IBGE. Feitas as contas, tem-se mais de 20 milhões de funcionários estressados - isso, sem contar outro tanto que trabalha na economia informal e não aparece nas estatísticas da entidade. O dado foi divulgado há duas semanas, durante um congresso em Porto Alegre. "O mais assustador é que esse fenômeno está aumentando a cada ano", revela a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da seção brasileira da Isma. O stress ocupacional causa dores musculares, enxaqueca, irritação, problemas digestivos, mudanças de humor e falta de concentração. Os sintomas são uma resposta do corpo e da mente a situações como a sobrecarga de trabalho, a falta de autonomia e a pressão excessiva para o cumprimento de metas. "Essas condições estão formando uma legião de trabalhadores doentes. A cada dez atingidos, três apresentam um grau tão devastador de esgotamento que pode levar à depressão e à morte", diz Ana Rossi. Esse apagão da mente, chamado de burnout, exige tratamentos com psicoterapia e antidepressivos. E impacta o resultado das companhias. No Brasil, os custos relacionados à rotatividade, licenças médicas, queda na produtividade e faltas ao trabalho chegam a R$ 80 bilhões ou 3,5% do Produto Interno Bruto.

Para saber mais: http://www.cnte.org.br Clique em Cartilha Burnout.

Não sei quantas almas tenho

Fernando Pessoa

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

Dica de filme: Filhos do Paraíso


  • Bacheca-Ye aseman - Irã, 1997 – ( 88 minutos) Direção: Majid Majidi

Sinopse: Ali (Amir Farrokh Hashemian) é um menino de 9 anos proveniente de uma família humilde e que vive

com seus pais e sua irmã, Zahra (Bahare Seddiqi). Um dia ele perde o único par de sapatos da irmã e, tentando

evitar a bronca dos pais, passa a dividir seu próprio par de sapatos com ela, com ambos revezando-o. Enquanto isso,

Ali treina para obter uma boa colocação em uma corrida que será realizada, da quantia dada como prêmio para comprar um novo par de sapatos para a irmã.


FUNDEB

MARÇO: Último mês de FUNDEF: 618.979,88

MAIO: 763.194,38 JUNHO: 748. 806, 30

JULHO: 622.560,83 AGOSTO: 725.885,27

Os repasses do FUNDEB estão disponíveis na internet no endereço: https://www13.bb.com.br/appbb/portal/gov/ep/srv/daf/index.jsp. Qualquer pessoa tem acesso.

O Conselho de acompanhamento do FUNDEB se reúne uma vez por mês para acompanhar as contas da Prefeitura. Qualquer cidadão pode participar dessas reuniões. Informe-se!

ESTUDO DO ESTATUTO E PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO

Estamos avançando no estudo do Estatuto e Plano de Carreira do Magistério de Poções. Após reunião com representantes do Sindicato e das Secretarias de Administração e Educação, a Comissão de Gestão do PCS foi criada com a seguinte composição: Presidente-Secretaria da Educação, Lígia Macedo; Representantes: Prefeitura, Secretário de Administração Artur Moura Neto; da Secretaria de Educação, Mabel; da Câmara de Vereadores, João Bonfim; do Sindicato, Cristiane Nolasco, Maria José Leite, Antonio Inácio; dos diretores das escolas municipais, Eliana Moraes.

Esta Comissão está se reunindo para discutir os pontos que a categoria discutiu em Seminários no mês de setembro de 2006. Lembramos aos colegas que o estudo e possíveis modificações do Plano de Carreira exigem tempo e bastante cuidado para que a nossa Lei seja revisada a nosso contento.